segunda-feira, 29 de abril de 2013

É TEMPO DE PINHÃO




Sabe aquela dificuldade pra descascar o saboroso pinhão ?

E dois é. O o pessoal de Cunha inventou uma maquininha de madeira pra facilitar a vida dos apreciadores

E dá pra fazer um facilmente. Veja a foto. 






As matas da região da Bocaina são locais onde a Araucária (araucaria angustifolia) predomina. Conhecida popularmente como pinheiro, gosta de regiões frias e úmidas, como é o caso da Serra do Mar. A exploração sem controle quase dizimou a espécie, mas, aos poucos, foi valorizada pelo homem, principalmente sua castanha, conhecida como pinhão.

A partir do descobrimento do Brasil, viajantes, que por aqui passavam, descreveram a planta como um alimento ideal para quem estivesse viajando. Sua amêndoa foi considerada tão boa quanto as européias, conhecida e consumida por eles. Durante muito tempo, foi alimento dos índios que derrubavam as pinhas com flecha.

Os tropeiros que passavam pela Bocaina usavam o pinhão como alimentação básica, devido ao seu valor energético, possuindo cálcio, proteínas e ferro.

Recentemente culinaristas e pesquisadores passaram a criar pratos usando a amêndoa. Com isso, o pinhão entrou forte na gastronomia, tornando-se um atrativo em vários restaurantes.

O pinhão é usado no preparo de sopas, massas, biscoitos, bolos ou no acompanhamento de pratos a base de truta ou carne.

O ponto alto é a Festa do Pinhão, realizada todo mês de abril, logo após a abertura da colheita. Alguns donos de restaurante congelam a amêndoa e continuam a servi-la durante o ano.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

terça-feira, 2 de abril de 2013

João Rural Lança novo livro.

TV Chão Caipira completa 3 anos



Capa do livro

A busca pela autenticidade da formação da comida caipira durante pelo menos trinta anos, levou o

 culinarista João Rural, de Paraibuna, Vale do Paraíba paulista e produzir mais um livro sobre o tema. "No Fundo do Tacho" , com 240 páginas mostra em belas fotos, receitas e entrevistas um pouco do que ainda resta na culinária regional do Vale do Paraíba. Em alguns casos João conseguiu quebrar tabus sobre usos e costumes e pratos regionais. É o caso da folha de bananeira tão falada e usada na atualidade pra assar peixes e carnes. "Na realidade eram as folhas de caetê e helicônia", afirma ele, argumentando principalmente que no Brasil não havia bananeira, além de outras colocações.  
O livro revela também que o famoso bolinho caipira tradicional do Vale,  veio da moqueca caipira, tão usada no passado. "No frigir dos ovos", como afirma João, o livro revela que o Vale do Paraíba foi realmente o berço da formação dos pratos tradicionais paulista e mineiro, devido aos primeiros caminhos, bandeiras e tropeiros que por alí passaram desde o descobrimento.  
O livro inova também nas fotos, onde o autor procurou fotografar a comida caipira na própria panela. " Fugi da mesmice de pratos arrumadinhos, que estamos acostumados a ver em revistas e cadernos especializados em culinária", ressalta João, alegando que a idéia é mostrar a comida caipira, como o caipira faz e serve no seu dia a dia.   



João Rural e seu livro


Frango inteiro 


Rapadura

Içá