segunda-feira, 9 de abril de 2012

Roteiro do sabor 1


Arapei

O templo do sabor

Com seu jeitinho simpático e ao mesmo tempo calma em seus planos, D. Licéia saiu do anonimato, na Serra da Bocaina, pra se tornar uma das principais referências da comida brasileira, conforme guias e revistas especializadas. Depois de alguns, anos desceu a serra e aportou no seu sítio, bem próximo da Pedra do Caxambu, em Arapeí. Ali cria galinhas, patos, coelhos, galinha d´angola e planta verduras e legumes. Tudo vai pra panela transformando-se em feijão tropeiro, frango caipira com ora pro nobis, coelho ao vinho, pato com laranja, galinha d’angola ao molho pardo, tudo preparado num fogão a lenha, ao lado do cliente. Pra começar, patês diversos, de pato, truta defumada, banana, abacate, coelho e outros. Doze tipos de licores pra abrir o apetite ou rebater a comida. Pra finalizar, 33 tipos de doces de deixar qualquer um sem rumo. Destaques para doces de jaca, casca de limão cravo, cidra e o pudim de rosas, criação da D. Licéia pra deleite dos apreciadores.
Rest. da D. Licéia
Estrada do Caxambu, km 5. Tel. (12) 3115-1412



Feijão Tropeiro

Feijão preto temperado a gosto e misturado com farinha de mandioca, deixando em ponto de farofa. Linguiça calabresa em pedaços, torresmo pururuca, pedaços de carne de porco conservadas na banha, couve refogada e ovos em ponto mole.

No Rogério tem D. Carminha
O local se chama Restaurante Rogerio´s, pois é sobrenome da família. Mas quem faz a fama é mesmo D. Carminha, que pilota o fogão todos os dias no almoço. Dalí saem os triviais bife, bisteca, lombo, frango em filé e, lógico, o tradicional feijão com arroz. Faz rabada, lagarto e costelinha sob encomenda.
Rua das Missões, 32. Tel.(12) 3115-1035

Receita
Arroz da D. Carminha
A receita é pra festa, mas você pode dividir. Em uma panela grande e grossa, coloque óleo e três colheres de alho com sal socado. Frite bem e coloque o arroz bem lavado. Deixe fritar até dourar, mas sem queimar. Adicione água quente até cobrir e deixe dar uma fervida. Retire a panela do fogo, tampe e enrole em jornais e deixe descansar por 45 minutos. Depois disso abra a panela e vire o arroz, colocando o de cima por baixo, pois ele vai estar ainda meio duro. Tampe novemente e deixe mais um pouco.




Areias.
A Beza do doce

De família da roça, Isabel Conceição, a Dona Beza, sempre gostou de fazer doces, principalmente de frutas de época. Muitas receitas aprendeu com uma amiga. Em seu tacho de cobre no quintal da própria casa, prepara delícias de leite, pêssego, goiaba, laranja e outras frutas de época. Um dos preferidos pelos clientes é a pessegada, em ponto de barra, usando as antigas caixetas.
Pessegada
Tem que ser o pêssego de cor verde, do tipo mais caipira. Corte os cabinhos da fruta, limpe, lave bem e coloque pra cozinhar. Quando amolecer, retire os caroços e passe a massa numa peneira de buraco grande. Depois, leve ao tacho, sendo para cada 5 kg de massa, 5 kg de açúcar cristal. Tem que mexer sempre, pois se parar gruda no fundo. Isso leva pelo menos uma hora. Ao ficar no ponto em que se enxerga o fundo, retire o tacho e, fora do fogo, mexa mais um pouco. Despeje em caixetas forradas com plástico e deixe secar.





Nenhum comentário:

Postar um comentário